Telefone:
  • (74) 3531-1744
  • (74) 99951-8531
Endereço:
Rua Rui Barbosa, 735 - Centro, Curaça/BA
jairo.nilton@matheuscontabilidade.com.br

Uso da internet no Brasil estagnou nos últimos 3 anos, diz pesquisa

Dados da F/Radar apontam crescimento de apenas 4 pontos percentuais entre 2008 e 2011

Autor: Georgia JordanFonte: Nic.Br

O uso da internet no Brasil entre a população acima de 16 anos está estagnada por volta de 50%, segundo a pesquisa F/Radar, feita pela F/Nazca em parceria com o Datafolha. De acordo com o estudo, a penetração de usuários com costume de acessar a internet passou de 47% em março de 2008 para 51% em abril deste ano.

O acesso à rede em casa, no entanto, cresceu 8 pontos percentuais no período para 29%, superando pela primeira vez o acesso em lan houses, que caiu de 29% para 26%. Para Rafael Camilo, planner da F/Nazca, isso explica em parte crescimento limitado de internautas no país, uma vez que o número de pontos de acesso aumentou pouco no período. “Internet virou sinônimo de banda larga, que ainda é restrita às classes A e B”, afirmou.

Segundo o estudo, a penetração da banda larga fixa saltou de 12% para 31% da população, mas apenas 26% disso se refere às classes C, D e E. Já o uso da internet móvel ainda é restrito no Brasil, com penetração de apenas 11%.

Para o gerente do Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), Alexandre Barbosa, isso deve mudar com o Plano Nacional de Banda Larga e o barateamento dos serviços e equipamentos. “A tendência é de expansão”, disse, lembrando que a massificação da banda larga no país depende de uma série de fatores políticos, sócio-econômicos e tributários. “Se nada mudar, é difícil expandir”, afirmou.

A pesquisa anual do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), elaborada pelo Cetic.br, aponta uma penetração menor do uso da internet, de apenas 41% em 2010 ante 34% registrados em 2008. Embora ambas as pesquisas definam o internauta como um usuário que acessou a internet nos últimos três meses, o estudo do CGI.br abrange a população de mais de 10 anos, enquanto a pesquisa F/Radar leva em conta usuários acima de 16 anos.